A fumaça invadiu o quarto e
lembrou o primo queimando folhas secas às 2h da manhã na esquina da casa. Cena
muito comum para ele, que duas vezes ao mês, dispunha-se a juntar as sobras das
árvores do quintal e queimá-las pela madrugada.
Imagine a cena: o primo saindo da
própria casa (interrompendo o sono ou não, vai ver que nem dormiu esperando a
tarefa noturna) porque tinha o inadiável compromisso de queimar restos de flora
da casa de titia.
Assim era o procedimento porque
na vizinha havia um bebê para quem a fumaça era prejudicial. Queimar na rua era
menos maléfico.
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