quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A fumaça invadiu o quarto e lembrou o primo queimando folhas secas às 2h da manhã na esquina da casa. Cena muito comum para ele, que duas vezes ao mês, dispunha-se a juntar as sobras das árvores do quintal e queimá-las pela madrugada.
Imagine a cena: o primo saindo da própria casa (interrompendo o sono ou não, vai ver que nem dormiu esperando a tarefa noturna) porque tinha o inadiável compromisso de queimar restos de flora da casa de titia.

Assim era o procedimento porque na vizinha havia um bebê para quem a fumaça era prejudicial. Queimar na rua era menos maléfico.

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