A
música recomenda “sintonize sua vibração, não há tempo para viver em vão”. Na
letra é poesia, mas na prática tenho visto pessoas desperdiçando tempo e
energia com o pólo negativo das situações.
Não
sei se você é daqueles que compartilham tragédias, assaltos, mortes, o kit
completo do caos. Se faz isso nas redes sociais, nas esquinas, em casa, no bar.
Se desfere acusação e palavrões por aí (embora nada como um palavrão quando
batemos o dedo na quina da cama). O alerta que nos cabe é: Podemos estar nos
distraindo do nosso foco real nesta vida – ser feliz!
Ouvi
um palestrante, terapeuta e estudioso de neurociências, dizer que nosso cérebro
pode se viciar no sofrimento e que é preciso quebrar esse padrão para atrairmos
a prosperidade. Sugerindo exercícios simples, ele nos convidou a dar curto
circuito nos pensamentos negativos e a chacoalhar essa fixação que alguns
(ou nós mesmos) temos, de tempos em tempos, de mirar na praga, na notícia ruim.
Ser
generoso com a nossa vida requer disciplina. Precisamos quebrar o modus operandi prejudicial da mente.
Quando avistarmos algum indício de baixa frequência, que tal pensarmos em algo
inusitado? “Imagine um elefante amarelo”, dizia o palestrante. “Ou um fusca
voador”, brincava ele. Qualquer ideia que ajude a mudar o ritmo interno de pessimismo
é bem-vinda.
Mas
o que nos leva a compartilhar o negativo? O que faz as pessoas se reunirem em
torno da prosa de babel? Fico imaginando como é aquela vida que se alimenta de
tragédias. Talvez a pessoa acredite que não mereça a felicidade, que não seja
possível seguir um fluxo leve, já que sempre haverá um problema a ser
resolvido.
Pode
ser que, em algum momento do passado, o indivíduo cristalizou a sensação de menos
valia, de que “não é capaz, bom o suficiente”, ou de que “a vida só dá certo se
for com muito sacrifício”. Afinal, “nada veio de mão beijada”. E quando adulto,
mesmo em outro contexto, a voz da criança assustada ainda lembra aquele
episódio congelante e faz a pessoa recuar. Aí a vida fica vai ficando demais e
a felicidade já está em outros planos.
Há
pessoas que funcionam como ímãs para a confusão. Se regozijam com a desgraça
alheia e até a própria. Talvez para elas os problemas tragam um sentido de
utilidade. Precisaram ser fortes a vida inteira e não seria agora que
aposentariam a armadura. Pois veja, é preciso ficar a postos para apagar os
incêndios, para “ajudar os outros”, que não sabem se virar sozinhos.
O
que esses cavaleiros não se lembram é de que há vezes (para não dizer sempre) em
que precisamos lidar com nossos próprios entraves. Nossos monstros sagrados nos
revisitam até perdermos o medo e evoluirmos. Se o outro faz por nós, no intuito
de nos ajudar (mas no fundo nos julgando incapazes), quando cresceremos?
Talvez
seja perturbador levar os dias com mais alegria e prazer, deixando que o
vizinho amadureça por si. Ora, nosso quintal está verde e o do vizinho em
chamas. “Estou muito ocupado resolvendo problemas”, é resposta recorrente para uma
casta.
Por
sorte, dentro de nós habita uma chave de ignição, nosso motor de combustão
interno que nos impulsiona para fora do círculo (des)confortável da negatividade.
E sempre é tempo de virar essa chave, mas caso esteja enguiçada, deixo aqui uma
instrução útil, a depender do modelo do seu “carro”.
“Como consertar uma chave de ignição que não gira?
Uma chave de ignição que não gira pode ser frustrante e um desperdício de tempo. E esse é um problema mais comum do que se pensa. Há várias possíveis razões para a chave não girar, e algumas delas podem depender bastante do modelo do seu carro ou de alguma situação específica que esteja acontecendo. No entanto, existem estratégias simples bastante usadas para combater as principais causas de isso acontecer, e vale a pena tentar usá-las antes de recorrer a pedir ajuda na estrada.”
Uma chave de ignição que não gira pode ser frustrante e um desperdício de tempo. E esse é um problema mais comum do que se pensa. Há várias possíveis razões para a chave não girar, e algumas delas podem depender bastante do modelo do seu carro ou de alguma situação específica que esteja acontecendo. No entanto, existem estratégias simples bastante usadas para combater as principais causas de isso acontecer, e vale a pena tentar usá-las antes de recorrer a pedir ajuda na estrada.”